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Como funciona o controle da formiga cortadeira no Mogno Africano?

formiga cortadeira no Mogno Africano

Entrevista com Dinagro sobre formiga cortadeira, praga muito comum, principalmente quando tratamos de florestas de Mogno Africano

Em vez de ler sobre a formiga cortadeira, que tal ouvir o artigo? Experimente no player abaixo:

 

A formiga cortadeira é uma praga muito comum no campo, principalmente em florestas. Dependendo da intensidade do ataque, elas podem trazer grandes prejuízos ao plantio. Dessa forma, silvicultores e produtores rurais, preocupados com a saúde da lavoura, estudam formas de controlar o ataque das formigas cortadeiras e cupins.

Para entender os motivos que as formigas atacam as lavouras e como evitar danos em florestas de Mogno Africano, entrevistamos a equipe da especializada da Dinagro (Carla Papai, Julia Bergamin, Maria Fernanda Simões e Thaís Lopes). A Dinagro é uma empresa que trabalha na produção de diversos produtos agrícolas, se destacando na produção de iscas formicida desde 1968.

formiga cortadeira

IBF: Por que as formigas atacam as mudas florestais?

DINAGRO: De um modo geral, as formigas cortadeiras atacam plantios florestais de qualquer idade. As formigas cortadeiras estão agrupadas em 2 gêneros distribuídas em todo território nacional: saúvas (Atta) e quenquéns (Acromyrmex).

Dentre as espécies de saúva, a saúva limão (Atta sexdens), saúva cabeça-de- vidro (Atta laevigata), saúva parda (Atta capiguara) e saúva mata-pasto (Atta bisphaerica) são consideradas as de maior importância econômica devido sua vasta distribuição em nosso país e também devido ao tamanho dos ninhos e prejuízos causados às culturas.

Dentre as espécies de quenquém, podemos destacar a quenquém-de-cisco (Acromyrmex crassispinus) e a quenquém-de-cisco graúda (Acromyrmex subterraneus).

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, elas não se alimentam das folhas, essas se servem de nutriente para cultivar o fungo do qual as formigas se alimentam, sendo consideradas por isso insetos agricultores.

Sabendo disso, as formigas responsáveis pelo corte e carregamento darão preferência pelas mudas de Mogno Africano devido à maior maciez das folhas novas em comparação às folhas mais velhas.

IBF: Qual os danos que ela pode causar na lavoura florestal?

DINAGRO: O dano florestal causado pelas formigas cortadeiras é a desfolha. Dependendo da infestação da área o dano pode causar prejuízos econômicos. Quando a infestação é alta, por exemplo, ocasiona graves danos que resultam no atraso do crescimento das árvores e consequentemente o atraso da produção de madeira.

Nos piores cenários pode ocorrer até a mortalidade de toda plantação. Em ambos os casos o prejuízo econômico é muito alto, por isso o controle se torna uma atividade essencial.

IBF: Elas atacam qualquer espécie florestal?

DINAGRO: Sim. No Brasil ocorrem 20 espécies e 9 subespécies de quenquéns e 10 espécies e 4 subespécies de saúvas. Há ocorrência de ataques não apenas em áreas florestais, mas também em áreas agrícolas.

IBF: Em que fase apresenta maior ocorrência de ataques?

DINAGRO: As formigas cortadeiras são consideradas a pior praga florestal, pois atacam o ano todo independentemente da idade da planta, ou seja, durante todos os anos de plantio poderão ocorrer ataques. No caso do Mogno Africano, a maior ocorrência de ataques ocorrerá no primeiro ano do cultivo e o plantio é a fase mais delicada e que requer maior atenção em relação ao controle de formigas cortadeiras, já que os prejuízos podem ser irreparáveis.

As formigas cortadeiras provocam intensos ataques às mudas, podendo matá-las ou, então, causando danos que terão consequências drásticas futuramente como, por exemplo, a redução no incremento volumétrico da planta, redução no diâmetro e na altura.

IBF: É possível fazer uma ação preventiva contra o combate das formigas antes de plantar as mudas?

DINAGRO: O controle de formigas cortadeiras não é preventivo. Ele é corretivo e deve ser feito para qualquer cultura florestal ou agrícola. Na cultura do mogno africano, por exemplo, o controle pode ser realizado nas fases de pré-corte, pré-plantio, pós-plantio e manutenção.

O controle de pré-corte, em áreas de reforma, e pré-plantio, em áreas de implantação, são etapas importantíssimas para a formação de uma floresta com baixa infestação de formigueiros.

No pré-corte o controle de formigas cortadeiras pode ser realizado até 150 dias antes do corte. Se for necessária roçada manual ou mecânica para eliminação de sub-bosque, aplicar a isca 30 dias após a intervenção. O controle pré-plantio em áreas de implantação pode ser realizado 30 a 120 dias antes do plantio. 

O de pós-plantio é utilizado caso se visualize danos às mudas e o controle de manutenção é realizado anualmente na floresta. Vale ressaltar que o controle de formigas cortadeiras deve ser a primeira atividade em áreas antes não cultivadas, ou seja, antes do preparo do solo com máquinas agrícolas.

IBF: Depois de já plantadas, como evitar o ataque das formigas?

DINAGRO: Depois de plantadas, devem ser realizados os controles de manutenção durante todos os anos do plantio, através da aplicação de isca formicida. É ideal que esses controles sejam feitos em épocas secas do ano, normalmente de junho a setembro, quando a atividade forrageira das formigas é mais intensa, viabilizando maior sucesso da atividade.

IBF: As formigas podem atacar a muda já adulta?

DINAGRO: As formigas podem atacar durante toda fase de crescimento da planta, porém, nas plantas de Mogno Africano o corte é mais intenso no primeiro ano de plantio. Para se evitar os ataques em mudas, mesmo que adultas, deve ser feito o controle na fase de pré-plantio, 30 à 120 dias antes do plantio e de qualquer intervenção. 

Ainda assim, após o plantio é importante que se realize o repasse. É válido ressaltar a necessidade da correta dosagem do produto para que não haja o amuamento do formigueiro e sim, mortalidade total.

IBF: Como evitar esse ataque na muda adulta?

DINAGRO: A aplicação de isca formicida pode ser feita de forma localizada ou de forma sistemática. Na aplicação localizada primeiramente é necessário fazer a medição da área de terra solta do ninho. Esta área é o resultado da multiplicação do maior comprimento pela maior largura, feitos lateralmente ao monte de terra solta com passadas de 1m.

A dosagem será calculada multiplicando o valor da área de terra solta do formigueiro pela dosagem recomendada em bula (até 10 g/m²). A dose calculada deve ser distribuída ao lado dos carreiros e próximos aos olheiros mais ativos que se localizam ao redor do monte de terra solta. O controle sistemático pode ser realizado em áreas de pré-corte e pré-plantio com isca formicida granulada ou com micro-embalagens de isca formicida.

micro porta iscas formiga

IBF: Como funciona o combate pelos micro portas iscas e pulverizadores?

DINAGRO: O controle com micro embalagens e com pulverizadores são bem diferentes um do outro. O primeiro, consiste em micro embalagens que envolvem uma dosagem de iscas formicidas a base de sulfluramida, podendo conter de 5 g a 10 g e são recomendados para situações de maior umidade e em situações estratégicas, como no controle sistemático em áreas de pré-corte e pré-plantio, facilitando a operação.

A quantidade de isca neste sistema pode variar de 3 a 5 kg/ha. A malha operacional irá depender da quantidade estipulada pela equipe operacional. Este tipo de aplicação é adequada para ninhos de quenquém e ninhos novos de saúvas (de até 1m² de terra solta).

Não se esquecer de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI) durante o manuseio do produto.Atualmente, as iscas formicidas a base de sulfluramida são as mais indicadas para o controle de formigas cortadeiras.

A aplicação com pulverizadores são para situações específicas e apresentam maior risco de contaminação do ambiente e do aplicador.

IBF: O uso excessivo de iscas formicidas pode afetar o desenvolvimento da muda?

DINAGRO: O uso excessivo de iscas formicidas não afetam o desenvolvimento das mudas, pois a sulfluramida é um inseticida-formicida, afetando apenas as formigas. O produto é faixa verde, sendo assim, possui baixa concentração tóxica e também rápida degradação no ambiente, não sendo prejudicial para os animais ou para a natureza. Mesmo assim, é importante que as aplicações sejam realizadas com a correta dosagem e uso de equipamentos de proteção individual.

IBF: Essas formas de combate ajudam também combater os cupins?

DINAGRO: As iscas formicidas aplicadas dentro ou não das micro porta iscas foram minimamente desenvolvidas para a biologia e o comportamento das formigas cortadeiras, por isso não funcionam como método de controle para os cupins. O estudo da biologia do inseto é fundamental para o desenvolvimento de um princípio ativo eficaz.

A Sulfluramida tem características ideais para a formulação em isca formicida: é letal em baixa concentração, dando tempo, para que ocorra a disseminação do produto, age por ingestão com ação lenta, é inodoro e não repelente. Ademais, as iscas devem ser altamente atrativas para serem carregadas pelas cortadeiras para o interior do ninho.

Já sobre o ataque de cupins na lavoura florestal, recomenda-se o controle químico dos cupins com a pulverização com princípio ativo fipronil, imidaclopride e tiametoxan. “A aplicação é feita apenas antes do plantio das mudas de mogno africano. Não é necessário aplicar nas outras etapas” acrescenta Higino Aquino, diretor de desenvolvimento do IBF.

Como visto, as formigas cortadeiras são consideradas “a pior praga florestal, pois as formigas atacam o ano todo independentemente da idade da planta”, podendo causar atraso no crescimento e na produção de madeira.

A atividade de controle do ataque das formigas é primordial em todas as fases: antes da implantação, em áreas de reforma, pré-plantio e pré-corte. Já no caso de cupins o controle é mais simples, pois é feito antes do plantio das mudas.

Busque sempre ajuda profissional para identificar a intensidade e os focos de ataque dos insetos. Assim, poderá prescrever a recomendação das dosagens exatas antes de aplicar o produto em sua lavoura florestal. Conheça mais sobre a lucratividade do Mogno Africano, baixando a planilha modelo de investimento desta cultura:

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