Nome Científico: Euterpe edulis (Aracaceae), Palmito Juçara.
Características: O Palmito Juçara possui caule solitário ou muito raramente cespitoso, liso, colunar, acinzentado, de 5-12 m de atura e 10 a 15 cm de diâmetro, com um cone visível de raízes na base e um palmito liso de 1,0-1,5 m de cor verde ou alaranjado no topo. Suas folhas são pinadas, em número de 8-15 contemporâneas, arqueadas, com 1,5-2,5 m de comprimento.
As inflorescências infrafoliares (abaixo do palmito), ramificadas ao nível da primeira ordem apenas na base, com dezenas de ramos forais eretos como espigas e cobertos de pelos curtos. Seus frutos são globosos, roxo-escuros ou negros, contendo uma única semente.
Locais de Ocorrência: Ocorre naturalmente do sul da Bahia e Minas Gerais até o Rio Grande do Sul na Mata Atlântica e em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná nas matas ciliares da bacia do rio Paraná.
Utilidade: O palmito é consumido in natura ou em conserva, fato que causa o quase desaparecimento da espécie em algumas áreas. Além disso, o estipe é empregado localmente em construções rurais e pela grande beleza arquitetural, pode ser cultivada para fins paisagísticos.
Aspectos Ecológicos: Euterpe edulis é uma espécie perenifólia que apresenta estipe único e é incapaz de produzir perfilhos, acarretando morte da planta após corte do palmito. É uma palmeira caracterizada como espécie climática e com estratégia de regeneração do tipo banco de plântulas, com distribuição espacial agrupado próximo das plantas parentais. Distribui-se no estrato médio da mata e é característica da Floresta Estacional Semidecídual, Floresta Ombrófila Densa e Cerrado.
As espécies de árvores nativas como o PALMITO JUÇARA são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.
No viveiro do Instituto Brasileiro de Florestas é possível encontrar mudas de árvores nativas produzidas em tubetes plásticos de diversos tamanhos. Todas com a certificação no Registro Nacional de Mudas e Sementes – RENASEM.
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