Nome Científico: Croton floribundus (Euphorbiaceae), Capixingui.
Características: A espécie Capixingui é arbustiva com 5 a 10 m de altura e 15 a 30 de diâmetro. A copa arredondada e aberta é composta de folhas simples, alternas, com estípulas, elíptico-lanceolados, com 8-12 cm de comprimento. A face superior é brilhante com coloração verde-escura quando nova e com tonalidade vermelha-alaranjada quando velha; face inferior branca, com pêlos estrelados; ambos os lados bem ásperos, lembrando lixa, de onde vem o nome popular lixeira. Suas flores são amareladas, reunidas em inflorescências de até 30 cm de comprimento e os frutos são cápsulas secas com deiscência explosiva contendo 3 sementes.
Locais de Ocorrência: Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, principalmente na floresta latifoliada semidecídua.
Madeira: Moderadamente pesada, textura média, superfície lisa ao tato e de baixa resistência ao ataque de fungos e bactérias. Apresenta alta permeabilidade às soluções preservantes, quando submetida a tratamentos sob pressão. Devido à sua suscetibilidade à deterioração biológica, a sua aplicação em condições favoráveis ao apodrecimento deve ser precedida de tratamento preservante. É indicada para caixotaria leve, carpintaria, obras internas, brinquedos e tabuado em geral.
Aspectos Ecológicos: Planta decídua ou semidecídua, pioneira, característica de matas secundárias da floresta semidecidual. É comum na vegetação secundária, em capoeiras e capoeirões, onde ocorre em clareiras com menos de 60 m2. Também é invasor de pastagens, resistindo bem às alterações ambientais. Não é uma árvore longeva e permanece no ambiente por cerca de 30 anos. A alta capacidade de resistência permite indicá-la para o plantio em reflorestamentos de áreas degradadas de preservação permanente.
As espécies de árvores nativas como a CAPIXINGUI são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.
No viveiro do Instituto Brasileiro de Florestas é possível encontrar mudas de árvores nativas produzidas em tubetes plásticos de diversos tamanhos. Todas com a certificação no Registro Nacional de Mudas e Sementes – RENASEM.
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