O cultivo de mais de uma cultura é conhecia como plantio consorciado, que é indicado para silvicultores buscam diversificar a renda
Café, cacau, pimenta do reino, banana, coco, mamoeiro, manga, maracujá, milho, palmito pupunha e mandioca são exemplos de culturas que podem ser implantados junto ao Mogno Africano. Essa modalidade de cultivo, a qual engloba mais de uma cultura, é conhecida como plantio consorciado.
O plantio consorciado é indicado para silvicultores e produtores rurais que buscam diversificar a receita de médio e longo prazo.
Esse tipo de plantio consorciado apresenta ótimos resultados, pois o Mogno Africano proporciona sombreamento e quebra o vento fazendo com que o cultivo dessas outras culturas não sofram com rajadas de vento ou excesso de sol pleno. Dessa forma, o mogno é capaz de proporcionar mais qualidade para o desenvolvimento da cultura consorciada.
O espaçamento é crucial para o desenvolvimento de uma floresta, portanto, deve-se sempre ter o acompanhamento do profissional especializado na área para fazer o estudo da viabilidade de implantação quanto o da a viabilidade financeira.
O estudo de viabilidade tem como objetivo fazer o levantamento de aptidão da área para receber as espécies escolhidas, definir qual espaçamento utilizar e também se a atividade é rentável ao silvicultor. Caso o espaçamento seja feito sem estudos da área, poderá ocorrer competição entre as duas culturas prejudicando o desenvolvimento radicular e nutritivo delas.
Segundo os especialistas do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF), não é indicado fazer o plantio consorciado com outras espécies de árvores, pois isso causará competição por luz, nutrientes do solo e danificar o sistema radicular da planta. Para que não haja essa competição, é indicado o plantio em linhas, ou seja, em renques.
No caso das culturas citadas no início deste artigo não há contraindicação do cultivo desde que os espaçamentos sejam feitos de forma correta.
Case de Sucesso: Fazenda São José – Itaberaba/BA
Nixon Duarte, 58 anos, em entrevista à Secretaria Municipal de Comunicação e Informação Social (SECOM), estima que em 2019, quando as plantas estarão com mais de 2 anos de idade, serão coletados cerca de 20 toneladas do fruto.
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Foto: cacau produzindo