Nome Popular: Suinã, mulungu coral.
Nome Científico: Erythrina verna.
Família: Fabaceae-Faboideae.
Síndrome de Dispersão: Autocórica.
Sinomínia Botânica: Erythrina flammea Herzog, Erythrina mulungu Mart. ex Benth., Corallodendron mulungu (Mart. ex Benth.) Kuntze.
Grupo Ecológico: Pioneira.
Classificação Sucessional: Secundária Tardia.
Ameaça de Extinção: Quase Ameaçada.
Bioma: Mata Atlântica.
Origem: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo.
Locais de Ocorrência: Nordeste, Sudeste.
Onde Plantar: Praças, parques, jardins e avenidas.
Solo de Plantio: Áreas Úmidas
Porte da Árvore: De 10 a 25 metros
Utilidades: Caixotaria, Florada Atraente, Para Calçada, Uso Ornamental
Madeira: Leve, mole e macia, de baixa durabilidade quando exposta.
Tronco: Tronco ereto e cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma estriado.
Folha: Folhas compostas trifolioladas, com pecíolo de 8 cm; folíolos ovalados, glabros, de 8-11 cm de largura e pouco maior no comprimento.
Flor: Inflorescências em racemos axilares e terminais, com flores vermelhas.
Fruto: Fruto vagem curta, deiscente, com 1-4 sementes.
Fruto Comestível: Não
Potencial Paisagístico: O Mulungu pode ser empregada com sucesso no paisagismo, o que, felizmente, já vem sendo feito em algumas cidades de Minas Gerais e São Paulo. Suas flores são muito procuradas por beija-flores e outros pássaros para sugar seu néctar.
Fenologia: Floresce a partir de meados de agosto com a árvore totalmente sem folhas, prolongando-se até o final de setembro. Os frutos amadurecem em outubro-novembro com a planta ainda sem folhas. Logo após a queda dos frutos inicia-se a formação da nova folhagem.
As espécies de árvores nativas como o Mulungu são muito indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou rachaduras na calçada.
No viveiro do Instituto Brasileiro de Florestas é possível encontrar mudas de árvores nativas produzidas em tubetes plásticos de diversos tamanhos. Todas com a certificação no Registro Nacional de Mudas e Sementes – RENASEM.
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