O Mogno Africano (khaya grandifoliola) está entre as madeiras nobres mais cultivadas no Brasil devido ao alto retorno financeiro e a rentabilidade da madeira que possui tom rosado e castanho-avermelhado, podendo ser usada em movelaria, uso ornamental, construção civil e naval, entre outras finalidades.
Devido a fácil adaptação ao clima brasileiro, que é similar ao seu continente de origem, o mogno africano é uma das espécies nobres com rápido tempo de crescimento quando comparada a outras espécies. Sua idade de maturação se dá entre 13 e 15 anos, ou seja, é nessa idade em que a parte central da árvore – também conhecida como cerne – é formado.
Entenda agora como o mogno africano foi introduzido no Brasil.
Introdução do mogno africano no Brasil
O mogno africano chegou às terras brasileiras na década de 70, mas foi difundido apenas na década de 80 e 90 com plantios experimentais promovidos pela Embrapa em diversas regiões do Brasil. No estado de Minas Gerais concentram os maiores plantios, e também está localizado o polo florestal de Pompéu, região central do estado onde o IBF administra grandes áreas de plantio.
A madeira do mogno africano é amplamente comercializada no mercado internacional principalmente pelo mercado europeu. Seu plantio comercial é considerado um investimento de longo prazo para aqueles que pretendem ampliar o patrimônio ou como plano de aposentadoria.
Contudo, antes de realizar o plantio dessa espécie para produção de madeira nobre sugerem-se alguns cuidados para realizar um manejo de qualidade e assim obter maior retorno financeiro.
Melhores práticas no cultivo do mogno africano
Para obter madeira de qualidade, é recomendado que o manejo seja adequado realizando um plantio puro de 1.100 a 1.800 árvores por hectare. A escolha do espaçamento deve considerar o melhor custo benefício para haver competição entre as árvores por luz e nutrientes. Dessa forma elas tendem a crescer de forma mais retilínea e mais rápido logo nos primeiros anos.
O cultivo do mogno africano para serraria requer tempo de maturação e alguns manejos de desbastes ao longo do ciclo. Por isso o último manejo de desbaste se dá entre o 13° e 15° ano de idade e o corte final a partir dos 17 anos de idade são os que apresentam maior retorno financeiro, pois a maior parte da madeira obtida nessa idade é destinada para fabricação de painéis e de lâminas.
Os manejos de desbastes podem ser feitos com outras idades, outras frequências e outros volumes.
Ao final do ciclo, a expectativa de receita bruta de 1 hectare seja de mais de meio milhão de reais.
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